E tudo o que a gente tinha planejado é capturado pelo tempo e sem mais nem menos o pedido do resgate não vem.
Então começa aquele papo todo de mais um ano, mais uma chance. Acho que é só mais um rapto.
O bom é que a gente aprende a dar risada das próprias tristezas e inventa algumas saídas para ao menos se sentir aliviado ou satisfeito ou ainda muito feliz em pelo menos parte da nossa vida.
E vem alguns sinais de que o tempo está agindo no corpo, na mente, nas pessoas, na família, na nossa dinâmica. Bons sinais.
Estamos cumprindo um legado da humanidade: sobrevivemos.
Agitemos os músculos, estimulemos o pensamento.
Respiremos.
Como um náufrago que mira a mesma praia com os olhos sujos e que não sabe o que o mar lhe vai trazer.
De qualquer maneira, surpreendemo-nos o tempo inteiro. E talvez nas coisas mais simples encontremos grandes signos, grandes significados para a nossa vã existência.

Um comentário:
Rô, parece que foi ontem nossa festinha de ano novo, não?
E foi um ano ótimo, aliás!
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