
É que eu estava pensando como é ruim se tornar uma coisa que não é, e ainda por cima para tentar ser uma pessoa igualzinha às outras. Tanto esforço para se tornar diferente indo de encontro a uma referência de beleza (muitas vezes falsa, diga-se de passagem), que ao invés de se tornar algo exclusivo, se vai de encontro a uma "uniformização".
Outro dia fui cumprimentar uma menina que tinha acabado de conhecer no dia anterior e a confundi com outras meninas que estavam por ali por perto. Mas a gafe não foi à toa: fiquei reparando que todas tinham o mesmo cabelo, o mesmo corpo, a mesma roupa, tudo tão parecido que até parecia um encontro de escoteiros. Putz, juro que não é maldade, eu mesma já pintei cabelo e o escambau, mas não é triste quando alguém tenta mudar tudo o que tem tendo em vista um outro modelo que não é o espelho?
Por acaso algum seio não excita o ser amado, e não se excita ao toque do ser amado?
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