
Outro dia, vendo o noticiário sobre a cratera de São Paulo (http://busca.folha.uol.com.br/search?site=online&q=cratera), vi que muitas casas próximas à linha 4, a que faz parte da que desabou, estão cheias de rachaduras, portas que não abrem ou não fecham, entre outros problemas.
Ninguém é ingênuo de acreditar que a cratera caiu por fatalidade. Caiu porque o método utilizado era inseguro para o terreno. Há chances de desmoronamentos se usando desta técnica. Deve ser a mais barata, lógico, apesar de todo mundo saber que as obras públicas também são superfaturadas. E existem muitas outras que seriam mais apropriadas.
Mas o mais absurdo foi quando um dos moradores deu o seguinte testemunho:
"Já procuramos o metrô e manifestamos nossa insatisfação sobre os problemas que temos enfrentado. O engenheiro nos disse que este é o preço do progresso".
Olha, não tem nada que me deixe mais "P" da vida do que este discurso de safado.
Preço do progresso é o que se deve investir para trazer benefícios para as pessoas. Prejudicar as pessoas ou o meio ambiente não é progresso nem aqui nem na lua. Já temos tecnologia suficiente para calcularmos menos danos, para amparar os envolvidos. Sair fazendo de qualquer jeito sem dar satisfação para ninguém não é progresso coisa nenhuma. É insensibilidade, no mínimo, se não crime.
Um comentário:
Vamos sim, Rô!
Achei que vcs viriam aqui nesse domingo...:-(
Saudades,
Jo
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