


Memórias de meus pintos tristes
Estava eu na secretaria de uma sociedade beneficente, organizando uma papelada de um cursinho para alunos de baixa renda.
E no corredor estava uma mãe ralhando com sua filha, de uns 9, 10 anos.
__ Não, não e não! Pára com isso!
E eu toda xereta fui lá ver qual era a situação.
__ Ah, mãe, deixa, vai!
__ O que é que você quer?
__ Ela quer que eu compre um pintinho na feira. Mas não vou comprar, não! Em casa não tem onde pôr, depois o pinto morre.
__ Mas você não tem dó do pintinho? Ele vai morrer! - disse eu, toda metida, pronta para ajudar a mãe na tarefa de fazê-la entender a situação.
__ Ah... - desdenhou a menina.
Então veio a frase que me desbancou:
__ É só um real!!
"Puxa!", eu pensei, "o preço de uma vida..."
E vai responder o quê? A resposta dela acabou com o meu poder de argumentação.
Estava eu na secretaria de uma sociedade beneficente, organizando uma papelada de um cursinho para alunos de baixa renda.
E no corredor estava uma mãe ralhando com sua filha, de uns 9, 10 anos.
__ Não, não e não! Pára com isso!
E eu toda xereta fui lá ver qual era a situação.
__ Ah, mãe, deixa, vai!
__ O que é que você quer?
__ Ela quer que eu compre um pintinho na feira. Mas não vou comprar, não! Em casa não tem onde pôr, depois o pinto morre.
__ Mas você não tem dó do pintinho? Ele vai morrer! - disse eu, toda metida, pronta para ajudar a mãe na tarefa de fazê-la entender a situação.
__ Ah... - desdenhou a menina.
Então veio a frase que me desbancou:
__ É só um real!!
"Puxa!", eu pensei, "o preço de uma vida..."
E vai responder o quê? A resposta dela acabou com o meu poder de argumentação.
Um comentário:
O máximo, Rosely!!!!!!!! "Seria cômico se não fosse trágico"!!!!!! Mas que coisa, hein?!!!!!!
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