quinta-feira, março 01, 2007

Minha pretinhosidade, minha festa, minha flecha, minha seta

Nas palavras da minha amiga Érica:

Para quem ainda não sabe, acabou de ser publicada, pela Cia das Letras, mais uma obra do Mia Couto! Desta vez é A varanda do frangipani.


Que bom!! Fiquei tão contente com a notícia! Será que ele não vem de novo ao Brasil para dar mais uma palestra e mais uma autografada nos nossos livros? (Percebam meu tom de expectativa).



No lançamento do livro O último pé da sereia em São Paulo, em palestra no auditório do Sesc Mariana, Mia Couto primeiro contou como a sua identidade é confundida. Porque inicialmente todos pensam que ele é negro (e trata-se de um loiro de olhos azuis); e porque seu nome Mia, apelido de criança por causa de sua imitação de gatos, pode também ser dado por nome de mulher. E continuou questionando a identidade.
Até que contou o seguinte episódio, que achei muito curioso: que, na profissão de biólogo (quem diria), uma vez foi catalogar os pássaros de uma certa região, levando consigo como guia um morador local conhecedor de todos os cantos e todos os nomes dos bichos dali.
Saindo logo de manhã para o trabalho de campo, ainda amanhecendo, um pouco desajeitado com os materiais e papéis que carregava, Mia escutou o primeiro grito do dia.
__ Este pássaro que gritou agora, qual o nome dele?
E o acompanhante respondeu:
__ Ah, este pássaro a gente não chama de pássaro, a gente chama de sapo.

3 comentários:

Érica Antunes disse...

Kiakiakiá!!!!!!!
Essa do pássaro-sapo eu não tinha ouvido!!!!!!!
Eita, amiga, agora precisamos passar lá na FNAC ou no Conjunto Nacional pra comprar "A varanda...", né mesmo?!
Beijão!!!

Anônimo disse...

Otimo entrar em um blog e ver um dica de boa leitura vou procurar os livros dela.

Eu canto no chuveiro disse...

Doreeeeeeeeeeeeei.

Ah, atualizei o meu!