sexta-feira, dezembro 29, 2006

domingo, dezembro 24, 2006

Noite feliz... Noite de paz...


Tá bom!... Tá bom!...
Eu também sou pega pelo espírito natalino e fico toda cheia de amor (deve ser por causa das sobremesas de chocolate que a gente fica fazendo, planejando ou adivinhando durante o dia).
De qualquer forma, meus amigos, meus leitores, meus companheiros de leituras e escritas, tenham uma noite muito feliz que prenuncie um ano muito feliz.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Ê, São Paulo! São Paulo da garoa...


Antes de ontem deu uma tempestade e eu estava presa no trânsito da Av. Brasil.
Nota: região nobre da cidade.
E além do congestionamento infernal e do mundo vindo abaixo, todos os faróis estavam fora do ar.
Então imaginem que confusão!
E sabem quantos guardinhas estavam lá a postos, dando uma organizada no trânsito? Nenhum!
Quando deu uma hora que já estávamos na Brasil, sem parar de chover, assim que entramos na República do Líbano (continuamos em região nobre...), vimos um guarda, coitado, sem capa de chuva, todo ensopado, no meio da chuva, apitando uma esquina.
Deu uma dó! Agora vai me dizer que São Paulo, uma cidade monstro como é, que arrecada sei lá quanto de impostos, não tem estrutura para dar conta de umas ruas sem farol? Reúne um grupo para multar para ver se não aparece um monte de gente! E não pode nem ao menos fornecer um uniforme decente?? Como que um guarda se apresenta desta forma, desprotegido de algo tão básico como chuva?
E viva São Paulo.
Não sei porque garoa, mas tudo bem. Vamos refazer a música:
"ê, São Paulo, viu? São Paulo da calamidade..."

terça-feira, dezembro 19, 2006

Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel


Há um lado meio triste do Natal: as "falsas" comemorações. Pessoas que passaram o ano inteiro correndo atrás do rabo da outra se reúnem para "confraternizar".
Há de se concordar que é necessário buscar uma realização profissional. Só que ela se enrosca às vezes na conta de ser ou de se transformar em alguém sem sentido nem sensibilidade para com as dores do outro. Ser cínico, ser traiçoeiro, ser duas caras, ser demagogo, levar vantagens em cima do trabalho dos outros, ser estressado e sem paciência, exigir de si e dos outros uma dita "excelência" de qualidade que muitas vezes é um disfarce para se assumir encargos de um departamento sobrecarregado, com poucos funcionários e nenhum subsídio. Tudo isso faz parte do ser corporativo. Palestras de motivação impulsionam as pessoas a superar limites de si mesmas, o que muitas vezes acontece de verdade: e extrapolar limites não é bom para ninguém a não ser para o lucro. E de que adianta ser um excelente profissional sem ser uma excelente pessoa? Dar conta de resolver grandes desafios na empresa e não conseguir dar conta dos problemas dentro de casa?
Sem contar algumas reuniões de famílias muito hipócritas. Pessoas que não querem que outras pessoas do mesmo sangue (ou não) percam a originalidade, a vez, a voz, a vontade e opiniões próprias que "têm" que se vestir de acordo com a ocasião, essas pessoas se reúnem e sentem que estão cumprindo um protocolo a favor da felicidade ou pelo menos "da coisa certa a fazer".
Basta rodarmos um pouco a cadeira no sentido horário (ou não) para reconhecermos todos estes aspectos de que falei.
Mas cá para nós, nesta vida louca, nesta época em que o tempo não pára e não dá chances, neste contexto em que só trabalhamos o dia todo, sem conseguir olhar para os lados, o Natal não é uma oportunidade de parar e falar com os amigos, ver aqueles quem a gente gosta, mandar uma mensagem, dizer que se ama??
Quantas vezes no dia fazemos isso?
Não, tem coisas que só fazemos porque este período de festas nos chama a fazer.
Deveríamos sempre convidar as pessoas que amamos para nossas casas, desencanar das nossas obrigações e ouvir o que os outros têm a dizer, respirar aliviado e comemorar cada uma de nossas pequenas vitórias a cada imenso desafio que nos aparece sem parar.
Sim, é um erro o natal. É um erro que só paremos para olhar para os outros porque uma convenção nos diz. Mas é um erro que cometemos todos os dias. Não adianta culpar o de fora se na verdade vivemos e seguimos ideais loucos e transtornados pela sobrevivência financeira.
Mas melhor com ele do que sem ele.
Se não fosse pelo natal, nunca faríamos o que devemos fazer no natal.
Viveríamos aplicados a bater os pregos eternos da linha de trem que não nos leva a lugar nenhum.

Feliz Natal, pessoal!!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Ando tão à flor da pele


Tem dia que se parece um sonho que se realiza. A gente acorda, o dia está lindo, o sol está a pino, está bem quente, e portanto o humor está em alta.
E parece que as coisas que a gente não dá conta de fazer (porque todo dia tem uma lista de atividades que não terminamos de cumprir) não está grudada na porta riscada de vermelho. Ela sem querer caiu embaixo da geladeira.

Ontem por exemplo assim que acordei fiz uma torta salgada, fiz um bolo, dividi uma coalhada seca e temperei em diferentes patês, limpei a casa, enfeitei-a com adereços de natal, coloquei uma toalha de mesa natalina e trouxe algumas flores do jardim.
Tudo para esperar um amigo meu que vinha me visitar.
Eu tinha comprado para ele um conjunto de lápis, um adesivo grande e colorido, um bonequinho amarelo desses de corda que ficam pulando. Embrulhei em papéis coloridos.
E quando ele chegou, fiquei tão feliz! Ficamos conversando até de madrugada, enchemos bexigas, comemos, fizemos caipirinha. Ele me deu um rolo de macarrão, dois copos de vinho, um pote decorado.
Ai, que saudades do meu amigo!! É tão bom vê-lo, mesmo que seja assim, por poucas vezes que a vida é tão corrida...
E para terminar a noite, eu e meu marido após levá-lo de volta para casa ainda fomos tomar um café delicioso.
Alimenta a alma ter momentos tão bons quanto estes que passei ontem!

sábado, dezembro 16, 2006

Linda garota de Berlim

Outro dia, visitando um blog (http://garibada.blogspot.com/2006/10/indstria-da-beleza.html), lendo um post chamado "Indústria da Beleza", assisti a um vídeo do youtube muito curioso. Neste link vocês mesmos podem conferir. Recomendo também que vocês dêem uma espiada no restante do blog, tudo é bem interessante e criativo.

Sei que o que vou falar não é novo, mas não dá uma vontade de dizer o que se tem para dizer?
É que eu estava pensando como é ruim se tornar uma coisa que não é, e ainda por cima para tentar ser uma pessoa igualzinha às outras. Tanto esforço para se tornar diferente indo de encontro a uma referência de beleza (muitas vezes falsa, diga-se de passagem), que ao invés de se tornar algo exclusivo, se vai de encontro a uma "uniformização".
Outro dia fui cumprimentar uma menina que tinha acabado de conhecer no dia anterior e a confundi com outras meninas que estavam por ali por perto. Mas a gafe não foi à toa: fiquei reparando que todas tinham o mesmo cabelo, o mesmo corpo, a mesma roupa, tudo tão parecido que até parecia um encontro de escoteiros. Putz, juro que não é maldade, eu mesma já pintei cabelo e o escambau, mas não é triste quando alguém tenta mudar tudo o que tem tendo em vista um outro modelo que não é o espelho?
Por acaso algum seio não excita o ser amado, e não se excita ao toque do ser amado?

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Mais louco é quem me diz e não é feliz!... Eu sou feliz...

Para quem está na onda do youtube, aqui vai o meu preferido:

http://www.youtube.com/watch?v=MVoLqL3YYl8
(ah, eu sei que dá para postar o vídeo direto, mas ainda não me cadastrei...)

NÃO SE PODE SER MAIS FELIZ é uma das versões do nome deste vídeo...

quinta-feira, dezembro 14, 2006

E vou gritar para todo mundo ouvir


Nossa, quando eu vi esta foto, lágrimas vieram aos meus olhos. Tá certo que não estou passando pela melhor semana do mundo e estou um pouco emotiva (demais).
Mas coincidentemente antes de ontem tive uma recordação muito bonita desta época.
Foi assim: eu estava no gramado do clube dos estudantes da Usp (estava com a carteirinha da piscina desatualizada e por isso fui tomar sol perto da pista de corrida), ao lado de algumas outras pessoas, com um biquíni que eu gostava muito, de repente apareceu um amigo meu, o Paulão, me convidando para jogar futebol. O melhor desta lembrança é que eu senti com muita nitidez como eu estava me sentindo naquele dia: eu estava muito feliz. Feliz mesmo. Estava um lindo dia de sol, eu tinha ido sozinha, mas nada triste, encontrei-me com uns amigos, e por acaso este também foi um dia muito bom no que diz respeito à minha performance esportiva: não perdi nenhum gol e ainda fiz umas defesas sensacionais. Um monte de gente ficou batendo palmas para mim.
Me fez lembrar de como eu era antes de tudo o que aconteceu depois. Tudo o que me aconteceu e me deixou muito triste. Tudo o que aconteceu e tirou de mim muito de minha vitalidade. Tudo o que me deixou só, desamparada, com dor, com lágrimas, com o peito tão carregado que por um tempo eu nem sabia direito quem eu era. Um período de muita luta. De doença, mas de muita resistência, de muitas tentativas, de muita busca. De muita frustração também. Mas nunca de desistência. Eu nunca desisti.
Não passei por apuros de risco de vida. Não tive nada extremo como câncer.
Mas a escuridão foi grande. Uma escuridão que desandou minha carreira. Que me desafiou a querer voltar a ser uma pessoa normal. Que me desafiou o orgulho: como eu, uma pessoa tão cheia de vida, poderia estar tão submetida a algo que me limitava tanto e me machucava tanto.
Mas uma surpresa para mim: a vida não tem um filtro seletivo lógico para levar sofrimento para as pessoas. Não tem ninguém imune. Não tem ninguém com cartão de isenção. Qualquer coisa pode acontecer a qualquer um.
Não somos melhores que ninguém nesta vida.
Ninguém é.
Mas eu tenho uma surpresa para vocês. Uma surpresa para a vida também. Eu superei o que havia de ser superado.
Eu me curei fisicamente.
E estou descobrindo que há um caminho para a cura emocional também. Porque parece que as cicatrizes invisíveis ardem mais que as que ficam marcadas no corpo. Atrapalham mais. Nebulam mais. E a gente não consegue seguir em frente até que tudo esteja bem.
Foi muito importante para mim esta lembrança tão viva da época em que nada tinha acontecido ainda. Me fez perceber como eu era antes, e como se acumularam as conseqüências de tudo o que eu passei.
Não sei se é algo que eu tenha que resgatar, ou que tenha que reconstruir, ou que tenha que criar do novo.
Mas agora tenho certeza de como quero me sentir.
Eu quero tirar de dentro de mim a pessoa que eu sou, a pessoa sorridente e calma e segura que sou.
A pessoa que é tão capaz de amar que compreende até quem me magoa, que age com violência, com ou sem intenção. A pessoa que sou que é tão forte que é capaz de superar tudo, tudo, tudo.
Estão vendo o sorriso da foto?
É este que vocês vão ver estampado em mim. Um sorriso bonito, cheio do que tem que ter um sorriso.
Ai, o que seria de mim sem meus amigos e sem as pessoas que me apóiam o tempo inteiro?

sábado, dezembro 09, 2006

É pau, é pedra, é o fim do caminho

Outro dia passei por uma experiência muito desagradável no metrô.
Eram umas oito da noite, estava indo ver a peça de teatro de um amigo na Liberdade.
Na estação Paraíso, onde faríamos a baldeação, nos deparamos com uma enxurrada de gente que não acabava mais. Mas tanta gente que o metrô mal conseguia fechar as portas, e todas as pessoas ficavam espremidas e sem ação.
Uma vez eu fiquei neste estado dentro do metrô sem me mexer e sequer consegui descer na estação que precisava. Isso só me foi possível umas duas ou três estações depois.
Olha, eu sinceramente não sei como é que as pessoas conseguem aguentar este trampo todos os dias.
Porque todo esse povo não estava na rua pelo mesmo motivo que eu: a maior parte estava apenas voltando do trabalho para casa. E repetem este percurso todos os dias.
O funcionário do metrô anunciava no microfone: "por favor, não cause atrasos, não impeça o fechamento das portas". Este aviso seria coerente se não fosse o detalhe que isso era praticamente impossível. Porque a situação era tão difícil que nem metade das pessoas que estavam na fila conseguiam entrar. Imagine se é praticável que todos tomem cuidado numa cilada dessas. Ah, cada vez que o funcionário se pronunciava meu sangue fervia. O que ele era, afinal, cego? Não estava vendo o sufoco que nós estávamos passando? E ainda vem culpar o atraso dos cidadãos e não do próprio sistema de transporte? Como dar bronca? Ele deveria estar pedindo desculpas de cinco em cinco minutos, e não enchendo o saco.
Uma hora entre a casa e o trabalho ou o estudo é sorte. Duas é o usual. Três é um absurdo. Mas há ainda aqueles que demoram mais de três horas. E não por causa da distância, mas por causa da ineficiência dos transportes e da desestrutura da cidade para suportar tanta gente e tanto carro.
Duas horas para ir, duas para voltar, são quatro horas do dia. 20 horas da semana. 80 horas no mês. Tempo de vida das pessoas que se escoem nas ruas e nos bancos dos metrôs, dos trens, dos ônibus e até dos assentos dos carros.
Cruz credo!!!

Como o povo brasileiro consegue ser assim tão passivo?

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Hollywood é logo ali bem perto!

Este é o meu post número 100.
Queria que fosse muito especial.
Já é a centésima vez que escrevo para este blog e ando muito satisfeita com isso.
Porque é bom ter um lugar para brincar, para divulgar o que a gente pensa, para trocar idéias, para saber das experiências dos outros.
É muito divertido ficar trocando comentários com meus amigos.
A gente vê umas idéias geniais em blogs. Com vídeos e tudo.
Minha homenagem aos meus amigos, blogueiros ou não! que são a minha família. Quer alguma coisa mais especial do que os amigos que a gente tem na vida?
Bom, é um post curto.
De marcar presença. De mostrar contentamento.
Post que sorri mansamente, no canto dos lábios.
Mas com o peito aquecido.

Uma plantação de bambus, todos batendo suavemente uns nos outros, produzindo um adorável sussurro.
À beira do mar, com mansas ondas cristalinas. O vento coopera nesta paisagem: e chama-se brisa.
Córrego também, por que não? Que corta a fazenda. Às margens, lírios perfumados que lançam às vezes na corrente da água uma ou outra folha.
Apenas um gramado. Que se estende para todos os lados.
Ouvindo os cantares das cigarras, de olhos fechados. O cheiro da terra molhada.
À sombra de uma árvore imensa, de folhas largas, de tronco confortável.

domingo, dezembro 03, 2006

Rock-nd-roll meio non sense

No fast-food.

"Você tem que se alimentar melhor!" (Como se estar ali no fast-food dependesse completamente da criança e não da mãe que a tinha levado até lá).
"Não vê que está gorda? Nessa idade e já precisa fazer regime... não se toca, não?" (Ai, ai... tem mãe que não percebe que é um bombardear de traumas para cima do filho... ou da filha, neste caso. E é lógico que a mãe nem se enxerga, né, porque sinto muito está uma balofa. E não deve fazer ginástica também. E se bobear, ainda fuma - mas isso eu já estou presumindo).
"Eu, por exemplo, hoje só comi uma salada!"
Então vem alguns segundos de silêncio. Um silêncio de respeito, afinal, ela está se esforçando para dar o exemplo.
"... e uma lingüiça!"

Aí eu não aguentei, cai na gargalhada.
Ah, deu para disfarçar, fingi que tinha contado algo muito engraçado e em seguida contei o que eu realmente tinha acabado de ver e ouvir.
Tem piada que vem pronta mesmo.
E é tão absurda que nem parece verdade.

Olha, eu não sou por esta via de interpretação de beleza, quanto mais esquelética melhor.
Adoro meu marido fofinho (mas nem tanto, né? - mas que ele fica liiiiindo mais cheinho, fica mesmo).
E acho lindas umas meninas gordinhas que conheço. É uma pena que às vezes elas não se gostem tanto, porque acabam desperdiçando o potencial sensual que têm. Mas, enfim, ser um esqueleto ambulante eu não acho muito legal.
Para mim, a libido está relacionada ao cuidar de si, de se curtir pra caramba, de ousar no visual, enfim, de ser e de se apresentar uma pessoa bonita.
Sim, a beleza interior ajuda, mas não é só ela que manda, não. Tem que estar usufruindo dos cabelos que tem, do rosto que tem, do corpo que tem. Nas suas medidas, sejam elas quais forem.
Mas neste caso desta mulher louca do fast-food, poupe-me.
Vai ser sem noção assim lá na p.q.p.

sábado, dezembro 02, 2006

Eu estava aqui o tempo todo


Tem cenas que a gente vê e nem acredita que é verdade.

A mulher põe o cachorro no colo.
"Ele está cheio de pulgas! Ele está cheio de pulgas! Mas eu não tô encontrando..."
E vai espremendo a barriguinha branca e rosa do cachorrinho, que se contorce para cá e para lá, levando as patinhas para esquerda e direita tentando se defender o máximo.
E espremeu tanto a barriguinha de um jeito tão indelicado que por fim o cachorro naturalmente se virou e mordeu a mão da mulher.
O cachorro foi para o chão de uma vez.
"Seu idiota! Seu idiota! Estou te ajudando e você não reconhece! Retardado! Não vê que tô te ajudando?"
E o cachorro sai pela porta aliviado.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Eu queria tanto te dizer aquilo tudo que eu decorei

Quando a gente menos espera, passou o ano. Chega dezembro para dar risada da nossa cara.
E tudo o que a gente tinha planejado é capturado pelo tempo e sem mais nem menos o pedido do resgate não vem.
Então começa aquele papo todo de mais um ano, mais uma chance. Acho que é só mais um rapto.
O bom é que a gente aprende a dar risada das próprias tristezas e inventa algumas saídas para ao menos se sentir aliviado ou satisfeito ou ainda muito feliz em pelo menos parte da nossa vida.
E vem alguns sinais de que o tempo está agindo no corpo, na mente, nas pessoas, na família, na nossa dinâmica. Bons sinais.
Estamos cumprindo um legado da humanidade: sobrevivemos.
Agitemos os músculos, estimulemos o pensamento.
Respiremos.
Como um náufrago que mira a mesma praia com os olhos sujos e que não sabe o que o mar lhe vai trazer.
De qualquer maneira, surpreendemo-nos o tempo inteiro. E talvez nas coisas mais simples encontremos grandes signos, grandes significados para a nossa vã existência.