quarta-feira, agosto 15, 2007

Ei de cantar aquela canção

Hoje, surpreendentemente, acordei de bom humor. Deve ser porque definitivamente a temperatura do ar mudou.

Outro dia eu já tinha suspeitado: "Acho que mudou a posição do planeta".

Antes de ontem, observando o risco do sol na parede, constatei que isso é verdade. Acho que daqui para frente não haverá mais aquele ar gelado que tira meu fôlego e minha vida.

Tem muita gente que gosta do inverno, né?

Acho que devo ter puxado algum gene índio-tropical.

A minha tataravó era índia, mas infelizmente não há registro de qual etnia ela pertenceu. Mas ela e o meu tataravô (italiano) moraram no Rio de Janeiro, é bem provável que ela fosse mesmo de alguma tribo que estivesse para dentro da linha do trópico.
A família do outro lado veio da Alemanha. Acho que não herdei genes resistentes ao frio deste pessoal. Só o gosto por strudel.

O resto dos antepassados acho que eram mesmo portugueses.

Existe um exame de DNA que mapeia as nossas origens geográficas. Deve ser tão interessante! Já pensou que legal carregar o código genético de algum bárbaro, de algum mouro, de algum mongol, de algum egípcio? De algum asteca?

Emocionante pensar que temos traços da humanidade.

Humanidade: o homem precisaria aprender mais sobre si mesmo para entender que não é um ser sozinho, autônomo, individual, isolado.

O homem existe para ajudar o outro homem. Se pode ajudar materialmente, ajuda. Se pode ajudar com uma palavra amiga, de coragem, de apoio, ajuda. Se pode ajudar na companhia, se pode ajudar com uma mãozinha em algum serviço, se pode ajudar dando idéias, ajuda.

A solidariedade deveria ser a língua universal, que nenhum homem terminasse o dia desinteressado do mundo.

Que nenhum homem terminasse o dia desinteressado sobre si mesmo.

Nenhum comentário: