quinta-feira, junho 21, 2007

Quando os homens se entenderem

Esses dias estive pensando muito sobre a palavra SUBLIMAÇÃO.
Quantos de nós já se sentiu assim além do que consegue pensar e sentir?
É uma sensação tão boa.
Hoje em dia a gente vê verdadeiros códigos de condutas em campanhas institucionais ou particulares, coisas tão simples que nem seria preciso falar, mas que é necessário convenver. Por exemplo: conduta ecológica no dia-a-dia, conduta cívica, conduta solidária, conduta ética. Nada disso teria que ser dito, mas vivido naturalmente. Mas o princípio primitivo atua mais fortemente no homem. Até mesmo viver sem fazer o mal, mas sem se importar com ninguém além de si mesmo, já é lamentável. A gente não lamenta quando alguém abre o vidro da janela do ônibus ou do carro e joga fora algum lixo, muitas vezes reciclável, como garrafa ou latinha? E nada de pensar que essas atitudes são fruto da pobreza, porque não é difícil ver um carrão (mais caro que um preço de uma boa casa) fazer isso.
O que seria papel da arte, da cultura, da religião, da educação, da família, mostrar uma possibilidade sublimada de vida, parece não atingir o seu objetivo nem de longe.

Mas ainda bem que existe a sublimação. Dá uma esperança a mais, uma alegria a mais, um sentido a mais, um sonho a mais, uma certeza a mais, um caminho a mais, mostra-nos que é possível saber o que é felicidade, apesar.

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